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Depois que saímos de Baños, no Equador, fomos em direção a cidade de Latacunga, que é considerada o ponto de partida para visitar a laguna Quilotoa. De Latacunga para a laguna Quilotoa ainda tem mais uma 1h30min de viagem.

Essa laguna se formou dentro da cratera do vulcão inativo Quilotoa, e está a 3.880 metros de altitude. Em razão da altitude e do clima muito úmido e chuvoso do Equador, muitas vezes a laguna e todo o vulcão ficam encobertos por uma neblina densa, que impossibilita ver qualquer coisa. Sabendo desse risco, separamos 3 dias para ficar na região, para tentar garantir a visita a esse lugar tão único.

Como estamos de carro, optamos por acampar bem pertinho da Laguna, num camping chamado Shalalá. Esse camping é novo e estava vazio, somente a gente nos três dias que ficamos. Pagamos 10 dólares por dia.

O camping não tem uma boa estrutura, mas a localização é perfeita, fica a uma distância de 5 minutos de caminhada de um mirante para a Laguna Quilotoa. De lá, é possível iniciar a caminhada para dar a volta no vulcão ou ir até a margem da laguna. Optamos por fazer uma parte da volta no vulcão, e como o tempo estava começando a fechar e muitas nuvens estavam tomando conta do lugar, resolvemos que seria mais seguro descer até a margem, onde a altitude era menor e as nuvens não estavam chegando ainda.

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A descida é íngreme e a subida exige bastante esforço físico, pois são dois quilômetros de subida pesada e na altitude. Vimos algumas pessoas subindo de cavalo e foi de partir o coração, pois os cavalos estavam exaustos, paravam várias vezes para descansar.

Paramos um pouco num mirante na descida e tivemos a oportunidade de observar o sofrimento desses cavalos na subida e poucos minutos depois, eles descendo de novo, para pegar outras pessoas lá embaixo. Eu prefiro não descer, se não tiver condições de subir sozinha. Mas, enfim, cada um é cada um.

Não tivemos nenhum dia de sol durante o período que ficamos na região, apenas umas 4 horas de tempo aberto e sem chuva. Foi o que conseguimos aproveitar. Depois disso, o tempo fechou completamente e só choveu, não conseguíamos ver muita coisa a frente. Fomos algumas vezes no mirante que ficava próximo ao camping na esperança de ver alguma coisa, mas apenas nuvens brancas.

Mas tudo bem, não podemos reclamar. Conhecemos um casal no camping de Baños que tinha ficado uma semana nesse mesmo camping na laguna Quilotoa e tiveram que ir embora sem avistar o vulcão e a laguna, pois o tempo não melhorou em nenhum momento.

A recomendação para quem quiser conhecer esse lugar é evitar os meses de chuva, que vão de novembro a abril/maio. Nós pegamos o finzinho da temporada de chuva.

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Natany Gomes

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